7ª série - prof. Darcio Vasques
Na primeira metade do século XX, as potencias européias foram absolutas no vasto território africano.
O Reino Unido detinha as suas possessões na África Oriental, no Golfo da Guiné e África do Sul.
A França tinha colônias na costa atlântica e no golfo da Guiné até à foz do Rio Congo.
A Bélgica dominava ao longo da Baixa do Rio Congo e a sul dele.
Portugal estava em Angola, Moçambique, Guiné – Bissau e nas Ilhas de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
A Itália Fascista tinha tentado alargar as suas possessões do século XVII da Eritreia e da Somália com a invasão da Etiópia em 1936.
Até à 2ª Guerra Mundial, esta divisão manteve-se estável, provocando um lento processo de modernização das economias locais e uma aculturação ocidental parcial das populações, facilitando aos colonizadores a exploração dos recursos mineiros e agrícolas locais.
África tem assim duas economias paralelas: uma, ligada às exportações – importações para e da Europa; a outra de pura subsistência dos povos. Nasce daí uma dicotomia social entre quem pertencia aos sistemas produtivos e realidade cultural européia, e os que permaneciam na vida tribal das aldeias de sempre.
Nos anos 50, acendem-se os primeiros movimentos de independência.
Houve muita resistência da Europa com lutas sangrentas, mas foi obrigada a ceder aos novos grupos que nasciam localmente.
Esta descolonização apressada teve consequências negativas não esperadas pelas populações, pois a partilha territorial dos vastos Estados não tinha em conta a presença de etnias e tribos muito diferentes nas mesmas áreas geográficas, que entravam imediatamente em guerra.
Com a falta de experiência de uma classe dirigente africana e de estruturas poli ticas democráticas, formam-se regimes ditatoriais, guiados pelas tribos mais fortes.
As guerras arrastaram-se por muitos anos, continuando nalguns casos ainda a durar, como no Uganda, Somália, Burundi e Ruanda.
Na África do Sul (após o Apartheid), no Botswana ou no Quénia, aparentemente atingiu-se uma estabilidade com a proposta de novos equilíbrios sociais e um desenvolvimento duradouro.
Na primeira metade do século XX, as potencias européias foram absolutas no vasto território africano.
O Reino Unido detinha as suas possessões na África Oriental, no Golfo da Guiné e África do Sul.
A França tinha colônias na costa atlântica e no golfo da Guiné até à foz do Rio Congo.
A Bélgica dominava ao longo da Baixa do Rio Congo e a sul dele.
Portugal estava em Angola, Moçambique, Guiné – Bissau e nas Ilhas de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
A Itália Fascista tinha tentado alargar as suas possessões do século XVII da Eritreia e da Somália com a invasão da Etiópia em 1936.
Até à 2ª Guerra Mundial, esta divisão manteve-se estável, provocando um lento processo de modernização das economias locais e uma aculturação ocidental parcial das populações, facilitando aos colonizadores a exploração dos recursos mineiros e agrícolas locais.
África tem assim duas economias paralelas: uma, ligada às exportações – importações para e da Europa; a outra de pura subsistência dos povos. Nasce daí uma dicotomia social entre quem pertencia aos sistemas produtivos e realidade cultural européia, e os que permaneciam na vida tribal das aldeias de sempre.
Nos anos 50, acendem-se os primeiros movimentos de independência.
Houve muita resistência da Europa com lutas sangrentas, mas foi obrigada a ceder aos novos grupos que nasciam localmente.
Esta descolonização apressada teve consequências negativas não esperadas pelas populações, pois a partilha territorial dos vastos Estados não tinha em conta a presença de etnias e tribos muito diferentes nas mesmas áreas geográficas, que entravam imediatamente em guerra.
Com a falta de experiência de uma classe dirigente africana e de estruturas poli ticas democráticas, formam-se regimes ditatoriais, guiados pelas tribos mais fortes.
As guerras arrastaram-se por muitos anos, continuando nalguns casos ainda a durar, como no Uganda, Somália, Burundi e Ruanda.
Na África do Sul (após o Apartheid), no Botswana ou no Quénia, aparentemente atingiu-se uma estabilidade com a proposta de novos equilíbrios sociais e um desenvolvimento duradouro.
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