domingo, 13 de junho de 2010

Mamãe África

8ª Série - prof. Darcio Vasques

A África é um continente com 30,27 milhões de quilômetros quadrados de terras. Estas se localizam parte no hemisfério norte e parte no sul. Ao norte é banhado pelo mar Mediterrâneo; ao leste pelas águas do Oceano Índico e a oeste pelo Oceano Atlântico. O Sul do continente africano é banhado pelo encontro das águas destes dois oceanos.

A África é o segundo continente mais populoso do mundo (fica atrás somente da Ásia). Possui, aproximadamente, 800 milhões de habitantes.

É um continente basicamente agrário, pois cerca de 63% da população habitam o meio rural.

É um continente pobre com baixos índices de desenvolvimento econômico. O PIB (Produto Interno Bruto) corresponde a apenas 1% do PIB mundial. Grande parte dos países possui parques industriais pouco desenvolvidos, enquanto outros nem se quer são industrializados, vivendo basicamente da agricultura.

O principal bloco econômico africano é o SADC (Southern Africa Development Community), formado por 14 países: África do Sul, Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagascar, Malaui, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.

Além da agricultura, destaca-se a exploração de recursos minerais como ouro e diamante. Esta exploração gera pouca renda para os países, pois é feita por empresas multinacionais estrangeiras, principalmente da Europa.

Os países africanos que possuem um nível de desenvolvimento um pouco melhor do que a média do continente são: África do Sul, Egito, Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia.

Os principais problemas africanos são: fome, epidemias (a AIDS é a principal) e os conflitos étnicos armados (alguns países vivem em processo de guerra civil).

O analfabetismo é de aproximadamente 40%.

Colonização e a divisão do continente: a Conferência de Berlim

Conferência realizada em 1885. Serviu para redefinir alguns aspectos do mapa colonial dos finais do século XIX, com a divisão do continente africano, rico em matérias-primas, como alvo preferencial dos interesses das grandes potências industrializadas.

Teve como objetivo organizar, na forma de regras, a ocupação de África pelas potências coloniais e resultou numa divisão que não respeitou, nem a história, nem as relações étnicas e mesmo familiares dos povos do Continente.

Como resultado desta conferência, a Grã-Bretanha passou a administrar toda a África Austral, com exceção das colônias portuguesas de Angola e Moçambique e o Sudoeste Africano, toda a África Oriental, com exceção do Tanganica e partilhou a costa ocidental e o nTorte com a França, a Espanha e Portugal (Guiné-Bissau e Cabo Verde); o Congo – que estava no centro da disputa, continuou como “propriedade” da Associação Internacional do Congo, cujo principal acionista era o rei Leopoldo II da Bélgica; este país passou ainda a administrar os pequenos reinos das montanhas a leste, o Ruanda e o Burundi.

A maioria dos conflitos, muitos deles sangrentos, que são atualmente travados em África são, ainda, uma consequência desta Conferência de Berlim que retalhou o continente africano a régua e esquadro sem ter em linha de conta a distribuição geográfica das diferentes etnias.

Efeitos da Globalização

A onda da Globalização tem acentuado a situação de fragilidade de inúmeros povos. A oferta de quase todo continente como fonte de matérias-primas não é suficiente para gerar uma economia como alavanca de desenvolvimento, agravado por uma agricultura frágil, fomentando o acirramento de conflitos étnicos e políticos. A situação de extrema pobreza da maioria dos países não o torna atrativo de investimentos dos países desenvolvidos que preferem outros mercados consumidores.

África Austral é a parte sul de África, banhada pelo Oceano Índico na sua costa oriental e pelo Atlântico na costa ocidental.

A África Oriental é a parte da África banhada pelo Oceano Índico e inclui, não só os países costeiros e insulares, Comores, Djibouti, Eritreia, Etiópia, Quénia, Seychelles, Somália e Tanzânia, mas também alguns do interior, como Burundi, Ruanda e Uganda, além de Zimbabwe, Zâmbia e Malawi.

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